Membros da Câmara Técnica de Saneamento analisam proposta de São Sebastião para destino final do lixo
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011Em reunião realizada na última quinta-feira, no Núcleo Regional de Saúde, foi apresentado à Câmara Técnica de Saneamento (CTSAN), que tem representantes dos quatro municípios – Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ilhabela – o modelo de Parceria Público Privada que deve ser adotado em São Sebastião.
A apresentação foi feita pelo diretor da Actuale, Igor Furniel, que expôs o trabalho desenvolvido para a cidade. Um dos pontos debatidos foi com relação à destinação final do resíduo sólido final do processo mecânico-biológico proposto.
A coordenadora da CTSAN, Denise Formaggio, explicou que o objetivo do encontro foi apresentar aos membros da Câmara esse trabalho desenvolvido em São Sebastião, uma vez que a discussão feita com o governo do Estado e o Consórcio Plansan, destinada a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento ainda não havia previsto esse modelo de tratamento. “O representante da empresa foi convidado a apresentar o trabalho para analisarmos se, ele pode ser uma alternativa para o problema do lixo no Litoral Norte”.
Um dos participantes do encontro foi João Paulo Rolim, secretário de Planejamento Urbano de Ubatuba, e um dos responsáveis pelo o destino do lixo do município.
Para ele, é preciso simplificar a logística de destinação do lixo. O município gasta, em média, R$ 5 milhões por ano, para ‘exportar’ sua produção para o aterro de Tremembé, uma viagem diária de cerca de 200 quilômetros. “Se a questão se resolver em São Sebastião, para nós será mais interessante. E tudo vai depender do custo”, analisa o secretário.
Na avaliação do especialista e consultor da Plansan, Kurt Stuermer, o principal questionamento para essa tecnologia é saber se haverá compradores do material excedente da queima do lixo por meio do tratamento mecânico biológico. “A tecnologia é viável, mas os empresários têm de estar propensos para adquirirem essa massa e usar o CDR (Combustível Derivado de Resíduo) como forma de abastecimento”.
Um dos questionamentos feito a Igor Furniel é com relação à reciclagem de material, uma vez que, no caso de São Sebastião, o município destina cerca de 20% da sua produção para a reciclagem.
Apontamento feito por Fábio Bertini Godoy, chefe de saneamento de São Sebastião, foi saber se nesse tratamento o material reciclável serviria de ‘produto’ para abastecer a usina.
Conforme Furniel, a usina não tem propensão de resolver a gestão total do lixo, mas a destinação final. “Cabe a cada prefeitura uma das premissas, mas não para por ai. Tudo depende do que for investido no programa de reciclagem”.
Fonte: Imprensa Livre
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