Iluminação pública em São Sebastião é debatida em reunião do Conseg
terça-feira, 12 de julho de 2011Na última sexta-feira, a questão da iluminação pública na cidade de São Sebastião foi debatida durante reunião do Conselho de Segurança (Conseg) da Costa Sul do município. O encontro ocorreu na Praça Pôr-do-Sol, em Boiçucanga, e contou com a presença de representantes da Empresa Bandeirante de Energia (EBE), além de agentes da Divisão de Tráfego (Ditraf) e da Defesa Civil, setores ligados à Secretaria de Segurança Urbana (Segur); autoridades policiais; membros de associações amigos de bairro e comunidade em geral.
Durante a reunião, o gestor Valter Alexandre de Souza explicou os passos do programa Reluz, que deve ser implantado em toda a cidade a partir do fim do ano e/ou começo de 2012.
O financiamento do projeto, de acordo com o portal da Eletrobras, é feito às concessionárias de energia elétrica – distribuidoras, transmissoras e geradoras – que, em articulação com as prefeituras, executam os serviços.
O valor do financiamento corresponde a até 75% do valor total do projeto. O restante constitui contrapartida das concessionárias e das Administrações Municipais.
Segundo Souza, aproximadamente 7 mil lâmpadas serão substituídas no município por outras eficientes. “A expectativa do projeto para São Sebastião é boa”, afirma o gestor. O projeto precisa ser aprovado pela Câmara Municipal para que o conteúdo seja encaminhado à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Ele também esclareceu algumas dúvidas dos participantes em relação à energia elétrica. Uma delas é relacionada às modalidades de iluminação pública. Conforme explicou, a convencional, que compreende ruas e avenidas, é de responsabilidade da EBE. Já a iluminação ornamental (praças, orla marítima, entre outras) compete à prefeitura.
Outro ponto abordado foi em relação às árvores que prejudicam a iluminação das vias públicas.
“Em Juquehy, grande parte da iluminação não tem efeito porque muitos galhos de árvores ficam abaixo das luminárias”, diz Aloysio Camargo Filho, presidente da Associação Comunitária Amigos do Juquehy (Samju).
Restrições
Quanto ao impacto causado pelos galhos das árvores, o agente da EBE disse que a situação é delicada para a concessionária.
Segundo ele, existe restrições em relação ao meio ambiente no que se refere a poda. “Todos os pedidos nem sempre podem ser atendidos de imediato. Muitas vezes, é necessário um trabalho em conjunto para ter resultado satisfatório”, declara.
Na ocasião, Alexandre fez comentários sobre um guia da empresa, que ressalta, entre outros, a importância da árvore e o local exato de plantá-la visando não prejudicar a iluminação nas vias.
A questão das lâmpadas queimadas, fato que gerou o convite ao representante da EBE durante a reunião anterior do Conseg, em Maresias, também foi comentada pelo público.
De acordo com o integrante da Sociedade Amigos da Baleia (Sabaleia), José Eduardo Batista Nunes, após a reclamação de 72 lâmpadas queimadas entre Barra do Sahy e Baleia houve a troca 10 dias depois. “Espero que a manutenção continue sendo realizada como tem sido feita nas últimas semanas”, fala.
Segundo Alexandre, os serviços de manutenção tiveram aumento de passivo de outubro de 2010 a março de 2011 em função de vários períodos adversos, como chuva e vento, entre outras situações. “Com o final das chuvas estamos conseguindo regularizar a situação. As equipes estão sendo reforçadas para prestar um serviço de melhor qualidade”, garante.
Segurança
Durante a reunião, as polícias Civil e Militar também expuseram o balanço do mês de junho em relação aos furtos, prisão, esclarecimentos de ocorrências. “A Costa Sul não teve algo relevante no mês passado, a não ser os roubos e/ou tentativas a caixas eletrônicos que são feitos por elementos vindos da Baixada Santista, zona leste de São Paulo e Guarulhos”, declara o delegado do 2º DP, Bruno Rodrigues.
Já o tenente PM Gonzalez falou do flagrante ocorrido em Juquehy, onde foram pegos uma arma de uso restrito do Exército e 3,8 kg de entorpecente (maconha). Ele ressaltou mais uma vez a importância da comunidade colaborar com os trabalhos da polícia. “Sozinha, a Polícia Militar não consegue atuar”, afirma.
O delegado seccional Múcio Alvarenga aproveitou para informar aos participantes a existência de um projeto piloto no Estado de São Paulo voltado às crianças e jovens, que obriga a participação dos diretores de escolas estaduais nas reuniões do Conseg. A finalidade da medida é colher informações e trabalhar para a melhoria da segurança. “O início do problema passa pelas escolas. A proposta é um começo que pode ter um futuro positivo”, acredita.
Ele falou, ainda, que está se tentando fazer com que o Conselho Tutelar também participe dos debates.
A próxima reunião do Conseg, em agosto, será realizada no bairro de Juquehy.
Fonte: Imprensa Livre
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