Arrastão em São Sebastião marca início da ‘Semana Estadual de Mobilização Social de Combate a Dengue’
quinta-feira, 24 de novembro de 2011A Sesau (Secretaria de Saúde), de guia da cidade São Sebastião, através do departamento de Vigilância Epidemiológica, deu início no sábado 19, às atividades estabelecidas pelo programa Municipal de Controle da Dengue que marcam o início da programação da ‘Semana Estadual de Mobilização Social de Combate a Dengue’, que acontece em todo o Estado de 21 a 25 de novembro.
A intensificação das ações se estenderá até fevereiro de 2012, como normalmente acontece nesta época de temperaturas altas. A primeira atividade ocorreu no sábado 19, quando foi realizado um arrastão no bairro do Itatinga, na região central da cidade, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
A atividade, que contou com o apoio das secretarias de Administrações Regionais e Meio Ambiente, além da Ecopav e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), levou agentes de endemias para realizar vistorias com orientações nas residências, retirar objetos propícios a reter água em terrenos baldios e telar as caixas d’água.
No total a ação retirou cinco caminhões de podas e entulhos, 50 sacos de criadouros das residências e 25 telagens de caixa d’água. A Seman (Secretaria de Meio Ambiente), levou informações sobre a coleta seletiva, através de seus agentes e a Seadre (Secretaria das Administrações Regionais), realizou limpeza de praças e terrenos baldios.
Programação
Agentes de combate às endemias realizarão diversos arrastões, percorrendo as ruas de bairros entre 21 de novembro de 2011 e 17 de fevereiro de 2012, todos eles devidamente treinados para a detecção e retirada de possíveis criadouros do mosquito, além de telagem de caixas d’água e orientações aos moradores.
Desde segunda-feira 21 até 21 de dezembro, o arrastão acontecerá do São Francisco até o Topovaradouro, na região central da cidade. De 3 de janeiro até 3 de fevereiro de 2012, o trabalho será feito em Maresias e Boiçucanga, na Costa Sul. Já na Costa Norte, o arrastão acontecerá entre 6 e 17 de fevereiro de 2012.
Outra ação, desta vez educativa, também acontece até sexta-feira 23, com atividades de conscientização na Praça do Coreto, no Centro Histórico da cidade. O trabalho é desenvolvido pelo IEC (Informação Educação e Comunicação), do departamento de Vigilância Epidemiológica.
Controle o ano todo
O controle da Dengue em São Sebastião é realizado durante todo o decorrer do ano, sendo intensificado em épocas críticas, porém, o sucesso no controle da doença só poderá ser alcançado quando 100% da população desenvolver atitudes cooperativas, solidárias e responsáveis.
A Dengue é hoje uma das principais endemias brasileira, em razão do alto número de pessoas acometidas anualmente em praticamente todo território nacional.
Todas as atividades são planejadas e desenvolvidas numa parceria da Sesau com as secretarias Seadre, Semam, Seesp, Seduc e com as empresas Ecopav e a Sabesp.
Convívio
O estado de São Paulo convive com essa doença ininterruptamente desde o início da década de 90, a qual é causada por vírus do gênero Flavivirus, que possui quatro sorotipos, e é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, principalmente pelo Aedes aegypti. Portanto cada indivíduo poderá ser acometido até quatro vezes pela doença.
A falta de uma vacina que possibilite a imunização da população exposta, aliada à grande adaptação dos mosquitos vetores ao ambiente urbano, dificulta o controle dessa endemia.
As concentrações urbanas oferecem ao mosquito tudo o que ele precisa para viver bem, como alimentação farta e lugares propícios à proliferação.
O controle é baseado, principalmente, no combate aos focos do mosquito, daí a importância de participação de toda a população, visto que a grande maioria é encontrada em residências e imóveis comerciais.
As atividades de combate à Dengue envolvem os três níveis de governo (Municipal, Estadual e Federal), cada qual com suas atribuições e atividades bem definidas.
Alarmante
A identificação de pessoas acometidas, além de possibilitar aos gestores acompanhar a distribuição e evolução da doença, permite intensificar as ações de controle em áreas onde ocorre a transmissão.
Para cada indivíduo que apresenta sintomas da doença, existem outros dez que não apresentam. Ou seja, há uma enorme parcela de pessoas que já contraiu a doença e sequer desconfia.
Fonte: O Noticiado
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